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Os cat cafés são moda no Japão faz tempo, e começaram a se derramar pela Europa e EUA mais pouco tempo atrás. São lugares aonde os compradores irão não em consequência a das bebidas e quitutes, no entanto sim para brincar e fazer afeto nos gatinhos. Esse tipo de negócio acaba de desembarcar neste local no povo, porém adaptado com o tradicional “jeitinho brasileiro”. Como os regulamentos de Vigilância Sanitária não permitem animais junto com a comida, a solução foi fazer uma espécie de aquário para os gatos.

“Num primeiro momento, quando soube desta restrição, fiquei bem desanimada. Mas, depois, pensei: tem restaurante que tem aquário. Então, irei fazer um aquário para gato”, conta Fabiana Ribeiro, dona do Café com Gato. São seis os gatos por ali: Espresso (vira-lata), Milk (da raça Sphynx), Chocolate (Maine Coon), Mocaccino (Ragdoll), Capuccino (Bengal) e Chantilly (Persa). Fabiana conta que descartou a ideia de ter gatos para adoção para impedir a rotatividade de animais e precaver doenças.

Os bichanos ficam em um espaço de 36 metros quadrados, que inclui uma sala fechada e um corredor ao ar livre, coberto com tela, onde eles são capazes de tomar sol. A decoração é adaptada aos hábitos felinos, com muitas prateleiras. Um vidro separa a sala dos gatos do lugar do café, e os freguêses são capazes de permanecer apreciando os gatinhos durante o tempo que comem, porém não há nenhum contato entre eles -só visual mesmo.

“A gente atrai em tal grau quem gosta como quem não gosta dos gatos”, diz. Fabiana conta que, no fim das contas, acabou preferindo essa separação. “Seria muito estressante para os gatos.” Ela diz que uma garotinha tentou até suborná-la com tua mesada, pela tentativa de entrar na sala dos gatinhos, no entanto a oferta não colou.

Os bichos de raça foram comprados de criadores registrados. Todos são castrados e têm visita de uma banhista uma vez por semana, e também acompanhamento veterinário. O café serve salgados (inclusive veganos, sem produtos de origem animal), bolos, tortas, lanches, saladas e massas. Há muitas opções curiosas, como pão de queijo com Nutella e coxinha de jaca (o recheio é feito de jaca verde, porém fica parecendo palmito). Ao invés cardápio de papel, o consumidor recebe um tablet, onde registra seu pedido e tem acesso à conta, agenda do ambiente e infos a respeito da moradia. No fundo do café, Fabiana desenvolveu uma butique só com produtos pra gatos ou para as pessoas que gosta deles -os chamados “gateiros”.

“Abri mão de tudo: residência, serviço, salário boa, veículo 0 km”, conta Fabiana. Trezentos mil no local, com reforma, compra de equipamentos e de estoque. Entre a ideia e a estreia, passaram-se um ano e 1 mês. O mais complicado, segundo ela, foi descobrir o ponto direito e alugar a moradia -levou sete meses. Estive no recinto num fim de semana e localizei que os gatos estão super bem. O espaço e o tratamento dado a eles me pareceram bastante adequados, e Fabiana gosta dos bichos -e eles, dela. Mesmo então, procurei a posição de ativistas de proteção aos animais. Uma ONG de Sorocaba é a Fundação Alexandra Schlumberger. Falei com a fundadora e presidente da entidade, Eliana Allegretti.

Ela disse que fez pergunta de ver o local no momento em que foi inaugurado e virou freguesa. “Como defensora da circunstância animal, mãe de muitos gatos, 30 anos por esse ramo, não possuo nada contra nem que possa desabonar o local”, anuncia. “Eles vivem super bem, não ficam expostos, têm uma proteção de vidro, têm um fundado playground, veterinário…”. A ONG assim como é parceira do Café com Gato, que ajuda a divulgar campanhas de adoção de animais e de coleta de fundos, além de dar o dinheiro das notas fiscais paulistas sem CPF. A Comissão de Defesa Animal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Sorocaba também esteve no Café com Gato e conversou com a dona do estabelecimento.

  • 76 Guerra De Bastor
  • Investimento total – R$ 24,9 mil a R$ 59,9 mil
  • Investimento inicial: Loja – R$ 110.000,00 / Quiosque – R$ 90.000,00
  • Desenhe uma seta horizontal que aponte para a direita e faça um quadrado na ponta
  • Elas pensam nos outros
  • 15/05/2014 às 7:43 PM

A presidente da comissão, Ilka Sonia Micheletti, presidente da Comissão de Defesa Animal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Sorocaba, diz ter verificado que há espaço para os gatos tomarem sol, ração ‘da melhor qualidade’ e veterinário responsável. Afirmou que ainda é ”prematuro se ceder um aval neste momento a respeito este comércio”, todavia disse que estão ”acompanhando”.

Por outro lado, há quem critique o caso de divisão dos gatos presentes no café serem de raça. É o caso da médica veterinária e gerente de programas veterinários da World Animal Protection, Rosângela Gebara. Ela não esteve no ambiente, somente viu imagens enviadas por mim por e-mail. “Comprar gatos não soa bem para quem gosta de gatos. Ela não me parece uma gateira genuína. Até por causa de quem adora gato prioriza a adoção, em vez da compra de raças definidas”, citou. “Não é ótimo também no momento em que você utiliza os animais como produto de decoração, como um plus para trazer consumidores.

Afinal, sem eles você teria que arcar com essas despesas, certo? Não inclua modalidades de crédito que você tenha à aplicação, como o limite do cartão de crédito ou do cheque especial. Tomar dinheiro emprestado não se intensifica as suas receitas, pelo inverso! Em direito momento, estes valores vão entrar na sua lista de despesas, que terá que pagar isso de volta, e também arcar com altas taxas de juros cobrados.